29 outubro 2009

Por que é que os criacionistas não publicam as suas teorias em revistas científicas?

Acho incrível que pessoas inteligentes perguntem a um criacionista: “Se o criacionismo é verdadeiro, por que razão os criacionistas não publicam as suas ideias em revistas científicas?“.
O cristão não deve cair nesta armadilha, uma vez que o evolucionista que coloca esta questão se está a esquecer de separar “Ciência” de “Naturalismo”.
Os criacionistas, de facto, publicam a sua investigação em revistas científicas, quando o assunto é ciência. Por exemplo, O físico criacionista
Robert Gentry tem dezenas de artigos publicados em várias revistas científicas com peer-review. O geofísico criacionista John Baumgardner também. O criacionista John Sanford foi um dos inventores da tecnologia de pistola de genes. Doutorado em genética de plantas, Sanford trabalha na Universidade de Cornell e também tem dezenas de artigos publicados em revistas científicas. Etc, etc, etc.
Os criacionistas publicam em revistas científicas. Isto acontece porque os mitos evolucionistas não têm nada a ver com ciência nem são um
must-have para se fazer ciência.
Naturalismo obligé
A questão é diferente quando o assunto é ciência das origens. O actual edifício científico só aceita explicações naturais para a origem de tudo que está à nossa volta. Notem que o Naturalismo não é ciência, mas sim um sistema filosófico. É um sistema filosófico que só admite explicações naturais para a origem do Universo e dos seres vivos.
Aí fica óbvio por que razão criacionistas não publicam as suas ideias em revistas científicas: porque a filosofia por detrás da ciência das origens só permite considerar explicações naturais. O mesmo seria perguntar por que razão os evolucionistas não publicam em revistas criacionistas, se o evolucionismo é verdadeiro. A absurdidade é a mesma.
CONCLUSÃO
Portanto, não estamos a falar de um caso onde as evidências do lado criacionista e as evidências do lado evolucionista foram pesadas na balança e umas sobrepuseram-se às outras. Estamos a falar de um caso onde as evidências criacionistas já foram deixadas de fora da discussão e onde a mesma só é permitida dentro de moldes evolucionistas. As revistas científicas só aceitam que se discuta uma filosofia – a naturalista (e mesmo assim é preciso ter cuidado com o que se diz – vejam o que um reviewer disse a Mary Schweitzer quando ela descobriu proteína em ossos de dinossauro).
Dá sempre jeito ter um post destes à mão, para fazer
Copy Paste sempre que um evolucionista lança esta questão, como se tivesse descoberto a pólvora.

fonte

11 julho 2009

10 Ataques dos Papas contra Deus

Ataque Papal n° 1: O Quarto Mandamento

Diz o 4° mandamento da lei de Deus:

EXODO 20:8-11
Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus, não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho(a), nem o teu servo(a), nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou, por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.



O Papado alterou este mandamento para:

Guardar Domingos e Festas


No entanto os seguidores de Jesus, guardam o sábado:

– Lucas 23:54-56
“[...] E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”



Ataque Papal n° 2: O Segundo Mandamento

Diz o Segundo Mandamento:

EXODO 20:4-6
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na Terra, nem nas águas debaixo ta terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.


Os seguidores de Jesus devem se abster dos ídolos:

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.” – I João 5:21; Atos 17:29


O Papado APAGOU este mandamento da lista dos 10 mandamentos do seu catecismo.


Ataque Papal n° 3: O Batismo

O Batismo é uma decisão CONSCIENTE tomada por alguem que deve crer em Jesus de todo coração e se arrepender de seus pecados:

(Marcos 1:4) - Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.

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(Atos 8:36) - E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
(Atos 8:37) - E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.

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(Atos 16:30) - E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
(Atos 16:31) - E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
(Atos 16:32) - E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
(Atos 16:33) - E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.



O ato Papal de batizar bebês que não podem crer e nem se arrepender dos pecados passados é uma violação a ordem de Deus.


Ataque Papal n° 4: A Intercessão Única de Cristo

Diz a Bíblia:

(I Timóteo 2:5) - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

Cristo é o único intercessor perante o Pai, pela sua qualidade de FILHO, por possuir o poder da ONISCIENCIA e poder ouvir oraçoes de todas as pessoas da face da Terra, por ter sido nosso sacrificio na Cruz e por estar vivo por ter ressuscitado dos mortos.

O Papado ao dizer que os santos mortos intercedem no nosso lugar, torna a divindade, o sacrifício e a ressurreição de Cristo infrutíferas. Derruba ao chão cada um destes itens. Diviniza seres humanos, concedendo a eles dons como a onisciência. Uma Blasfêmia terrível.


Ataque Papal n° 5: O Criacionismo e o Dilúvio

Diz a Bíblia:

(Gênesis 1:27) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

(Gênesis 1:31) - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

(Mateus 24:38) - Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
(Mateus 24:39) - E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.



A Terra, seu ecossistema e a humanidade foi criada em 6 dias literais de 24 horas. 1656 anos após a criaçao veio o dilúvio sobrevivendo apenas 8 pessoas (Noé e sua família). O Papado ensina que tais passagens bíblicas são alegóricas, contos da carochinha e desta maneira joga por terra verdades fundamentais da Bíblia. Torna o ensino de Cristo infrutífero. O Papado desta maneira se alinha ao ensino da evolução em bilhões de anos e o dilúvio local, não mundial.


Ataque Papal n° 6: A Alma que Pecar Morrerá

Diz a Bíblia:

(Ezequiel 18:4) - Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.

(Romanos 6:23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

(João 5:28) - Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

(I Tessalonicenses 4:16) - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.




A Bíblia declara que a ALMA do ser humano morre. O Papado declara que por ocasião da morte, a alma continua VIVA e é levada ao Céu, Inferno ou Purgatório. Dessa maneira destrói completamente a verdade de que os mortos apenas voltam a vida no dia da volta de Jesus, quando todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.



Ataque Papal n° 7: A Supremacia de Deus

A Bíblia diz:

(Mateus 23:9) - E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
(Mateus 23:10) - Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

(João 16:13) - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.



PAPA = PAI
O Papado faz- se chamar de "Santo Pai", um título que Cristo proibiu a seres humanos e que corresponde a Deus Pai. "Santo Pai = Santo Papa". Declara-se o guia da igreja, o mestre da doutrina, USURPANDO a função do Espírito Santo


Ataque Papal n° 8: A Confissão somente a Deus

Diz a Bíblia:

(Marcos 2:7) - Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?

(Atos 10:25) - E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.
(Atos 10:26) - Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.

(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.


A casta sacerdotal do Papado afirma ter o poder de perdoar pecados, ouvindo confissões. Quem afirma que pode perdoar pecados blasfema. O Papado aceita que se ajoelhem perante ele em sinal de respeito, no entanto quando Cornélio se ajoelhou perante Pedro foi imediatamente repreendido.



Ataque Papal n° 9: Cristo, o Único Imaculado

Diz a Bíblia

(Romanos 3:23) - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

(Hebreus 7:26) - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;

(Hebreus 9:28) - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.



A doutrina da Imaculada Conceição de Maria

Esta doutrina ensina que Maria nasceu imaculada, sem pecado e nunca pecou em vida. Foi preservada por Deus do pecado original. É uma grande mentira pois as escrituras afirmam que todos pecaram e estabelece como única exceção Jesus Cristo.



Ataque Papal n° 10: O Sacrifício Único de Cristo

As escrituras ensinam que o pão e o vinho simbolizam o sacrificio de Cristo, da mesma maneira como na antiga aliança, a morte do cordeiro simbolizava. Mas não passa de um símbolo:

(I Corintios 11:25) - Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
(I Corintios 11:26) - Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.



A Bíblia diz que o sacrificio de Cristo ocorreu apenas uma vez:

(Hebreus 9:24) - Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
(Hebreus 9:25) - Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
(Hebreus 9:26) - De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
(Hebreus 9:27) - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
(Hebreus 9:28) - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.



A doutrina do Sacrificio da Missa (Eucaristia)

Esta doutrina afirma que existe um sacrificio real e que o corpo e o sangue de Cristo são ofertados literalmente pela Hòstia e o vinho. Mistura o misticismo pagão com o evangelho.

A missa também envolve a idéia da repetição do sacrificio de Cristo. Completamente condenável pela Palavra de Deus. A cada missa, Cristo seria sacrificado de novo e oferecido sob o pão e o vinho. As escrituras ensinam que o sacrifício de Cristo se deu apenas uma vez. A Eucaristia e a Missa são ataques demoníacos.

Fonte

A Ciência VERDADEIRA

Por Leandro Quadros

A ciência VERDADEIRA…

Os evolucionistas que são desinformados e preconceituosos como Richard Dawkins ignoram o fato de que para ser cientista não é preciso ser evolucionista.

A seguir, disponibilizarei a você a CONCLUSÃO da matéria “História e Filosofia da Ciência”, ministrada pelo Ph.D em Física (na Oxford) Mituo Uehara, no curso de pós-graduação à distância em Jornalismo Científico (Universidade do Vale do Paraíba [UNIVAP]. UEHARA, Mituo. “Ciência, Filosofia e Religião diante da Questão da Origem do Universo” [Publicado na Revista Univap, V.13, n.23, ago.2006, pp. 29-41])

Servirá para que analise todos os fatos, pois a mídia, que coloca os cientistas num “pedestal”, não tem coragem de divulgar tais coisas:

Conclusão:

É próprio do espírito humano buscar a unidade do conhecimento, englobando o conhecimento científico, o conhecimento filosófico e o conhecimento religioso num todo coerente e harmônico. O princípio unificador é o conceito de Deus, transcendente,
criador do Universo e da ordem nela observada.

O livro Cosmos, Bios, Theos, editado por Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, traz a opinião de mais de sessenta eminentes cientistas (dentre os quais mais de vinte ganhadores do Prêmio Nobel) a respeito de ciência e religião. Citamos a seguir algumas dessas opiniões.

Arthur L. Schawlow, Prêmio Nobel de física: “Diante das maravilhas da vida e do universo, nós devemos perguntar por que e não apenas como. As únicas respostas possíveis são religiosas. Eu sinto a necessidade de Deus no universo e na minha própria vida”.

Wolfgang Smith, matemático, cujos estudos teóricos sobre a aerodinâmica de campos de difusão proporcionaram a chave teórica para a solução do problema da reentrada em vôos espaciais: “Para mim pessoalmente, nada é mais evidente, mais certa do que a existência de Deus.”

Walter Thirring, professor de física da Universidade de Viena: “Eu penso que cientistas que dedicam suas vidas a investigar a harmonia mundi, não podem deixar de ver nessa harmonia algum plano divino. Quanto às batalhas entre cientistas e teólogos elas acontecem devido à pretensão de alguns de seus representantes que acreditam entender mais do que realmente entendem. Deve-se ter humildade vis-à-vis aos grandes mistérios do cosmos.”

Charles Townes, Prêmio Nobel de física: “A questão da origem do Universo não pode ser respondida pela ciência. Eu creio na existência de Deus.”

Eugene P. Wigner, Prêmio Nobel de física: “O conceito de Deus é maravilhoso – ele nos ajuda a tomar decisões na direção correta. O problema da origem do Universo é um mistério para a ciência”.

Werner Arber, biofísico, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “Eu aceito o conceito de Deus sem tentar defini-lo com precisão. Eu sei que o conceito de Deus ajudou-me a controlar muitas questões na vida; ele me guia em situações críticas, e eu o vejo confirmado em muitos profundos insights, na beleza do funcionamento do mundo
Vivo.”

D. H. R. Barton, Prêmio Nobel de química: “Deus é a Verdade. Não existe incompatibilidade entre ciência e religião. Ambas buscam a verdade.”

Steven L. Bernasek, professor de química da Universidade de Princeton: “Eu acredito na existência de Deus. Sua existência é para mim aparente em tudo ao meu redor, especialmente em meu trabalho como cientista”.

Sir John Eccles, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “A consciência não é, de nenhum modo, um resultado de uma evolução darwiniana. Eu acho que ela é uma criação divina. Eu acredito em Deus”.

Ragnar Granit, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “Ciente das limitações da ciência, eu tenho uma atitude religiosa em relação ao desconhecido.”

Informações adicionais (minhas)

Estas afirmações estão em total harmonia com a Bíblia e com a escritora cristã Ellen White:

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.
Salmo 19:1.

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens [nesse contexto, os pagãos. Aplicando aos nossos dias, os evolucionistas e ateus] são, por isso, indesculpáveis Romanos 1:20.

“Sabe que, na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. Seja o que for, nos chamados ensinos científicos, que contradiga o testemunho da Palavra de Deus não passa de conjetura humana. A esse estudante, a pesquisa científica abrirá vastos campos de pensamentos e informações. Ao ele contemplar as coisas da Natureza, advém-lhe uma nova percepção da verdade. O livro da Natureza e a Palavra escrita derramam luz um sobre o outro. Ambos o fazem relacionar-se melhor com Deus, ensinando-lhe o que concerne ao Seu caráter e às leis por meio das quais Ele opera” - A Ciência do Bom Viver, pág. 462.

Que as declarações desses grandes cientistas lhe ajudem a ver que a VERDADEIRA CIÊNCIA jamais contradirá a verdadeira religião, pois ambas vieram do mesmo DEUS.

Fonte

07 julho 2009

Homens são de Marte, mulheres são de Vênus - mas os crentes são de onde?



Idéias têm consequências. Idéias erradas têm más consequências. Todos indivíduo tem, inevitavelmente, um conjunto de crenças. Essas crenças, justificadas ou não, se apóiam em outras crenças, as quais, por sua vez, se apóiam em outras, e assim sucessivamente, até que chegamos às chamadas crenças básicas - isso é, crenças que não se apóiam em outras, e que são, por assim dizer, "auto-evidentes".

Quando partimos de falsos pressupostos ou de errôneas interpretações sobre como o mundo externo deve ser, as crenças derivadas desses pressupostos ou interpretações podem ser nefastas para o indivíduo que as suporta. Uma dessas errôneas interpretações, e a que vamos abordar aqui neste texto, é do trecho bíblico que afirma que os cristãos "não são deste mundo". Vamos demonstrar a que incoerências práticas pode levar uma errônea interpretação de um trecho bíblico, o qual age como pressuposto de várias de suas crenças sobre o mundo e sobre como ele deve nele agir.

Vamos partir então da experiência para demonstrar aquilo a que nos propomos. Acho que todos devem conhecer pelo menos um evangélico que não pode ouvir nenhum tipo de música que não seja "gospel" ou de "louvor e adoração", ou que não pode frequentar bares ou danceterias, ou que não pode ir a festas que não sejam de crianças, familiares ou sociais. Há até casos mais extremos, em que o evangélico não pode nem mesmo jogar futebol, usar bermudas (no caso dos homens) ou calças (no caso das mulheres).

Então, ao observar tudo isso, perguntamos: "Mas não pode por quê?". Resposta simplista: "Porque não somos deste mundo". Mas geralmente, quase sempre, a resposta é melhor elaborada do que isso (apesar de não menos errada), porque tenta-se encontrar versículos bíblicos que justifiquem a já estabelecida prática do não-pode. Mas essa prática já estabelecida tem suas raízes num ascetismo meio intra e meio extra-mundano, que por sua vez tem como pressuposto uma errônea interpretação do que significa não ser deste mundo.

Quando dizemos que a pessoa acredita "não ser deste mundo", isso não quer dizer que ela apenas acredite ser de outro lugar, de outra dimensão ou de outro planeta. Essa crença, na verdade, faz parte de uma mais complexa cadeia de pensamentos, e o "não ser deste mundo" geralmente engloba também o seguinte raciocínio: "se dá prazer, então agrada a carne, e se agrada a carne, então é pecado. Logo, se eu não sou desse mundo, eu sou um ser espiritual, e o que é espiritual é oposto à carne. Já que esse é o estado das coisas, então tudo o que eu fizer deve ser espiritual, para agradar a Deus, porque Deus não gosta da carne".

De certa forma, então, a inconsciente motivação do indivíduo para considerar como pecado as atividades que acabamos de citar é a negação do prazer que delas derivam. Seria, em outras palavras, uma demonização do prazer.

Examinemos isso na prática. Por que frequentar um bar ou uma danceteria, por exemplo, seria pecado? Geralmente obtemos respostas que apontam para a não-contaminação do cristão nesse tipo de ambiente. Mas esse tipo de resposta cabe a um cristão de fraca consciência, facilmente abalável e influenciável. Nesses casos, poderíamos recomendar a um cristão assim que não frequente esses ambientes, mas não ainda proibir. Mas e para os cristãos maduros, que não correm esse risco? Por que seria pecado frequentá-los?

O nosso evangélico afirma que tudo o que fazemos deve ser feito "para a honra e glória de Deus". Assim, ele segue seu raciocínio e nos ataca: "Você vai honrar e glorificar o nome do Senhor em um bar ou danceteria? Você está indo lá para pregar o evangelho? Essa música que você está ouvindo louva o nome de Deus? Olha, pode até não ser errado, irmão, mas devemos evitar."

Bem, realmente não vamos a uma festa para honrar e louvar o nome de Deus, e é verdade que muitas músicas que ouvimos também não o fazem. Na verdade, muitas músicas não falam absolutamente nada sobre Deus. Nem contra e nem a favor. Mas será que tudo o que fazemos deve ser para honrar e louvar o nome de Deus? Será que tudo mesmo?

Então eu faço as seguintes perguntas: Alguém faz sexo pensando em Deus? Alguém em pleno ato sexual levanta as mãos pro céu e faz uma oração? Ainda uma outra pergunta: Alguém vai ao banheiro pensando em Deus? Alguém chega "diante do trono" (desculpem o trocadilho inevitável) e ora: "Deus, esta obra é para o Seu louvor"?

Sim, fui um pouco extremista em meus exemplos. Mas isso foi intencional, pois o que eu quero deixar claro é o seguinte: nem tudo o que fazemos, o fazemos para Deus. Há muitas coisas que fazemos simplesmente porque somos deste mundo, sim senhor(a). É impossível e desnecessário suprimir a nossa humanidade, da qual o próprio Jesus se revestiu.

Mas surge então uma próxima questão: qual é a linha que divide o que podemos fazer para nosso próprio prazer e o que devemos fazer para a glória de Deus somente? A partir desse ponto, a discussão se torna irremediavelmente extensa. Cada caso é um caso, e isso está fora do escopo deste texto. Mas é certo que "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte".

Se ouvimos uma música secular, o fazemos pelo prazer de ouvi-la - e qual o problema desse prazer? Muitas músicas falam de coisas que interessam unicamente à esfera de nossa humanidade - de nossos relacionamentos, amores, frustrações, de nossa solidão. E qual o problema em ser humano?

Há muitas pessoas dentro das igrejas hoje que sofrem por causa de privações desnecessárias a que são submetidas. Depois de um tempo, não suportando a tensão, buscam desenfreadamente a satisfação de seus desejos reprimidos, e então se desviam da fé. E de onde tudo isso começou? De forma inconsciente, como já afirmamos, de uma insensata demonização do prazer. A partir disso, de uma pobre fabricação consciente que tenta dar sentido a esse ato inconsciente. Essa fabricação consciente é formada de falsos pressupostos oriundos de errôneas interpretações de trechos bíblicos, além de uma desobediência, por parte de sua liderança, de um explícito mandamento bíblico: não restringir a liberdade do meu irmão em Cristo. (Afinal de contas, proibir é mais fácil que ensinar.)

Idéias têm consequências. Quando o cristão se sente oprimido em sua fé, ele deve analisar seus pressupostos, pois provavelmente há uma deformação em seu cristianismo. E, como vimos, seus pressupostos podem levar a uma praxis cristã desnecessariamente repressora, que cedo ou tarde, pode minar a sua fé.

Glauber Ataide

28 janeiro 2009

A ciência descobre Deus

Ariel A. Roth
Publicado na revista Diálogo Universitário

Eminentes intelectuais do mundo ficaram chocados! Não poderia ser verdade o que estavam ouvindo! Em 9 de dezembro de 2004, a agência Associated Press divulgou a notícia de que o legendário filósofo britânico Antony Flew, que liderou a causa ateísta durante mais de meio século, havia mudado de opinião e decidido que Deus deve existir. A estonteante notícia espalhou-se rapidamente por todo o mundo. A mudança de Flew se dava exatamente no sentido oposto ao dos “etos” ora dominantes, promulgados pela maioria dos círculos científicos.

A impressionante reviravolta de Flew, ocorrida cerca de um ano antes, não foi uma conversão a alguma religião tradicional. Ele passou a crer em um Deus que tinha de ser o Originador de tudo o que encontramos, e não um Deus que tenha produzido uma revelação sobrenatural de si mesmo, como a Bíblia. Não obstante, ele comenta que está aberto à possibilidade de que esse Deus poderia, ou deveria, ter-Se revelado.

Flew é bastante conhecido. Escreveu quase duas dúzias de livros sobre filosofia, e tem sido considerado como o mais influente filósofo ateísta em todo o mundo. Por que razão esse tão famoso e proeminente pensador teria mudado e declarado que Deus tem de existir? A resposta é simples. Por causa dos dados científicos. A ciência que hoje rejeita Deus como explicação para a natureza, ao mesmo tempo está provendo abundantes dados em favor da Sua existência. Flew declarou numa entrevista1: “Penso que os argumentos mais impressionantes a favor da existência de Deus são os que se apóiam nas recentes descobertas científicas.” De especial importância para ele é o modelo “Big Bang” da origem do Universo, e a necessária precisão das forças físicas para que a matéria possa existir.

Flew também se impressionou com as descobertas no mundo biológico. A vida é muito complexa, e ele se refere especialmente ao “poder reprodutivo” dos seres vivos, para o qual os evolucionistas não conseguiram explicação. Ele comenta ainda: “Parece-me hoje que as descobertas de mais de cinqüenta anos de pesquisas sobre o DNA proporcionaram material para um novo argumento extremamente poderoso em favor do desígnio. Por “argumento em favor do desígnio” Flew entende as evidências em prol de um arquiteto, que seria Deus. Flew está desejoso de lançar por terra a dominante, mas restritiva, filosofia da ciência naturalista (mecanicista) que exclui Deus, permitindo que os dados da natureza falem por si mesmos. Esses dados apontam para a necessidade de Deus. Em suas próprias palavras, ele “teve de se dirigir para onde as evidências conduzem”.

A sintonia fina do Universo

Numerosas evidências indicam que o Universo tinha de ser exatamente como é, senão sua existência, e especialmente a vida que nele se encontra, não seriam possíveis. O cosmólogo Hugh Ross enumera 45 diferentes tópicos relacionados com as características físicas do Universo, que precisam estar devidamente ajustadas.2

Um exemplo conhecido é provido pelo nosso próprio Sol. Sem ele a vida na Terra não seria possível, porque a superfície do planeta se apresentaria extremamente fria. Assim, precisamos da luz solar para provimento de energia às plantas, que mantêm a vida através da cadeia alimentar. O Sol produz energia combinando hidrogênio para produzir hélio. Esse é um processo complexo de liberação de energia. É o mesmo processo que tem lugar quando uma bomba de hidrogênio explode; assim podemos imaginar nosso Sol como uma bomba de hidrogênio bem controlada. Nesse processo estão envolvidos valores precisos para as forças físicas que mantêm sob controle a fusão do hidrogênio. Contamos com a constância do Sol, e raramente a apreciamos quando, dia após dia, ele torna possível a vida. De fato, ele tem continuado a fazer exatamente o mesmo durante um tempo extremamente longo. Não há possibilidade para muita variação dentro do que já descobrimos. Por exemplo, se a Terra estivesse apenas 5% mais próxima do Sol, ou 1% mais distante, isso eliminaria toda a possibilidade de vida em nosso planeta.3

O valor exato das quatro forças básicas da física é um dos mais fortes argumentos científicos a favor da existência de Deus. Poderia suceder que somente por acaso existissem esses valores exatos, com o seu preciso campo de atuação? A existência de uma Inteligência superior parece ser necessária a fim de planejar tudo isso. As quatro forças básicas são a força nuclear forte, a força nuclear fraca, a força eletromagnética e a gravidade. A força nuclear forte, por exemplo, é extremamente poderosa, mas felizmente se manifesta somente no núcleo atômico, senão quase tudo no Universo seria compactado. Por outro lado, a gravidade é muito fraca, mas atua a distâncias bastante grandes, mantendo a conformação do nosso sistema solar e das galáxias. Experiências e cálculos indicam que uma mudança de apenas alguns pontos percentuais nas forças básicas faria com que todo o Universo entrasse em colapso. O Universo parece equilibrar-se no fio de uma navalha. A relação entre algumas dessas forças tem de ser extremamente precisa. Referindo-se à gravidade e à força eletromagnética, o físico Paul Davies comenta: “Os cálculos mostram que alterações na intensidade de cada uma dessas forças, de somente 1 parte em 1040, significariam catástrofe para estrelas como o nosso Sol”.4 Esse é um valor extremamente preciso. Significa que se deve ter precisão de 1 em 10 seguido de 40 zeros.

A chance dessa precisão ocorrer por via do acaso é extremamente remota, mas isso é insignificante ao se combinarem as várias probabilidades existentes. Para sermos matematicamente corretos, ao combinarmos improbabilidades, devemos multiplicá-las entre si. Isso resulta em cifras extremamente improváveis para o que os cientistas estão descobrindo. Roger Penrose, matemático e físico da Universidade de Oxford, fez a conta e descobriu que a precisão necessária para o Universo era de 1 parte em 10 seguidos de 10122 zeros.5 Essa é uma probabilidade extremamente diminuta. Se tentássemos escrever esse número marcando um zero em cada átomo existente no Universo, faltariam átomos logo ao iniciarmos esse processo.

Como a vida teve início?

O mais desconcertante problema enfrentado pela evolução é a origem da vida. Após um século de pesquisas e proposições de vários tipos de cenários, não surgiu ainda um modelo plausível. O problema hoje é muito mais agudo do que há décadas, porque estamos descobrindo sistemas cada vez mais intrincados nos seres vivos, que são complexos e que não poderão operar a menos que todas as partes estejam juntas. Às vezes isso é chamado de complexidade irredutível,6 e representa a principal pedra de tropeço para o processo evolutivo gradual, porque não existiria nenhuma vantagem evolutiva para a sobrevivência, até que todas as partes necessárias estivessem presentes. A maioria dos sistemas biológicos é desse tipo, e assim Deus parece essencial à origem de qualquer espécie de vida.

A forma mais simples de vida independente que conhecemos é a de um ínfimo micróbio denominado Micoplasma. Os vírus, que são muito mais simples, não se qualificam como a primeira forma de vida supostamente evoluída na Terra, porque não podem se reproduzir por si mesmos, mas só pela sua associação a células vivas onde são encontrados. O minúsculo Micoplasma nada tem de simples; de fato, é extremamente complexo. Seu DNA provê mais de meio milhão de bits de informação, que, mediante o código genético, ditam a fórmula de quase 500 diferentes espécies de moléculas de proteína que executam uma multidão de funções químicas específicas essenciais ao micróbio.

Uma só molécula de proteína é extremamente complexa e difícil de ser elaborada com a configuração exata e necessária para a sua função adequada. Com freqüência, várias centenas de aminoácidos ligados uns aos outros estão presentes, e pouca variação pode ocorrer para que a proteína não deixe de funcionar adequadamente.

Helbert Yockey, biólogo molecular da Universidade da Califórnia, em Berkeley, calculou o tempo que levaria para produzir um tipo específico de proteína na Terra, antes do início da vida. Ele supôs que isso poderia acontecer em qualquer local dos oceanos terrestres, e que esses mares já estivessem bem abastecidos de aminoácidos. Seus cálculos indicaram que levaria 1023 anos para ser produzida uma proteína específica. Em outras palavras, os quase 5 bilhões de anos que os geólogos comumente atribuem à idade da Terra, são 10 trilhões de vezes menores que o tempo necessário para produzir uma espécie especifica de molécula de proteína. Ora, são necessárias numerosíssimas espécies específicas de moléculas de proteína para a vida, todas no mesmo local e ao mesmo tempo. As moléculas de proteína são frágeis e por isso, decorrido o tempo esperado para o aparecimento de uma segunda molécula específica de proteína, provavelmente a primeira já se teria desintegrado muito antes, tornando assim impossível a origem espontânea da vida.

As proteínas são apenas o início dos problemas para a evolução da vida por si mesma. O DNA é muito mais complexo do que as proteínas, e necessário para produzi-la; e as proteínas são necessárias para a produção do DNA! Para existir vida, ambos são necessários — o DNA e as proteínas — e qualquer deles que evoluísse primeiro não apresentaria o valor para sobrevivência que a evolução necessitaria para acontecer. São necessárias também todas as outras espécies de moléculas como lipídios e carboidratos, e muitas estruturas altamente especializadas que se encontram nas células vivas. Além do mais, é necessário o código genético. Como produzir um complexo código genético mediante mudanças evolutivas aleatórias? O código é inútil até que o DNA que o dita, e as moléculas especiais que o lêem, entendam a mesma linguagem.

Após a evolução da primeira vida sobre a Terra, o organismo resultante desapareceria caso não pudesse reproduzir-se. A reprodução é uma das principais características dos organismos vivos — e é extremamente complexa. Na reprodução tem-se de duplicar todas as muitas partes necessárias da célula, sem o que o novo organismo não sobreviverá. Às vezes o processo pode ser muito sofisticado. Por exemplo, quando o DNA é copiado para uma nova célula ou organismo, podem ocorrer erros na cópia da informação. Esses erros são bastante comuns, e a vida se tornaria impossível se não houvesse um sistema de revisão e edição. Há na célula um conjunto de proteínas que conferem o novo DNA produzido, e quando detectam um erro de cópia, removem-no e o substituem por uma versão correta. A complexidade é ainda maior em organismos avançados. Órgãos como o olho humano, que apresenta complexos sistemas de acomodação, e o cérebro, com seus 100 bilhões de conexões nervosas, também têm de ser levados em conta. No decorrer de todo o processo evolutivo, muitos milhares de novas espécies de proteínas seriam necessários. Atualmente, entretanto, os bilhões de anos propostos para a evolução são um intervalo de tempo muito curto para produzir sequer uma molécula específica de proteína! Deus parece ser absolutamente essencial.

Um paradoxo!

Em vista dessas evidências avassaladoras da necessidade de Deus, por que a comunidade científica não divulga tudo isso? Em lugar, encontramos um número significativo de cientistas tentando ardorosamente demonstrar como a vida poderia ter surgido por si mesma. Outros cientistas alegam que toda sintonia fina do Universo é somente uma seqüência de acasos bem-sucedidos. Ainda muitos outros cientistas que crêem em Deus guardam silêncio quando vem a foco a questão da Sua existência. Essencialmente, Deus é excluído dos compêndios e revistas científicas. Como atualmente praticada, a ciência é uma combinação peculiar de pesquisa em busca da verdade sobre a natureza, e de filosofia secular excludente de Deus. Lidamos hoje com uma comunidade científica que tem esse forte compromisso materialista (mecanicista, naturalístico), que considera anticientífico incluir Deus como fator explanatório na ciência. Não é permitida a presença de Deus no cardápio das possíveis explanações científicas. Isso desmente o quadro usual da ciência, que é apresentada como pesquisa aberta da verdade, que segue os dados da natureza para onde eles possam conduzir. Esse potente secularismo existe na ciência, a despeito do fato de que 40% dos cientistas nos EUA crêem num Deus que responde a suas orações, contra 45% que não crêem, e 15% que não têm certeza.7 Parece que aquilo em que os cientistas crêem, e aquilo que publicam quando se revestem do secularismo da ciência, podem ser coisas bastante divergentes.

Nos séculos passados, a ciência não era uma filosofia secular. Alguns dos maiores cientistas de todos os tempos, como Isaac Newton, incluíam Deus em suas explanações acerca da natureza. Outros eminentes cientistas que ajudaram a estabelecer os fundamentos da ciência moderna, como Kepler, Boyle, Galileu, Lineu e Pascal, todos criam em um Deus que se manifestava na natureza, e a Ele se referiram em seus escritos científicos. Eles não viam nenhum conflito entre suas descobertas e Deus, pois criam ser Ele quem estabeleceu as leis e a consistência da natureza, que tornam possível seu estudo científico. Demonstravam que Deus e boa ciência podem coexistir. Hoje a norma é que se deve tentar explicar tudo materialisticamente, sem a presença de Deus.

Deve-se conservar a perspectiva de que, no decorrer dos séculos, os padrões do pensamento humano mudaram dramaticamente. As prioridades intelectuais na Antigüidade eram diferentes daquelas durante a Idade Média, como essas foram diferentes das de nossa era científica. E podemos esperar maiores mudanças no futuro. Isso levanta uma importante questão: a ciência é boa ou má? A resposta é que uma das lições mais importantes que podemos tirar desta era científica é que existem tanto a boa como a má ciência. Descobrir a intensidade das forças da física é boa ciência. Descrever o fóssil Archaeoraptor como um intermediário evolutivo entre dinossauros e aves é má ciência. Realmente, esse fóssil mostrou ser uma composição fraudulenta. A cauda de um dinossauro foi tão habilmente acrescida ao corpo de uma ave por um colecionador de fósseis, que conseguiu iludir numerosos cientistas os quais, por sua vez, estavam muito desejosos de demonstrar que as aves evoluíram dos dinossauros.8 Não desejamos esquecer o lado bom da ciência, que é tão importante, mas não queremos ser iludidos pela má ciência.

Como podemos distinguir entre a boa e a má ciência? Infelizmente, não se pode acreditar sempre no que dizem os cientistas. Por exemplo, se transparece na natureza que tem que existir um Deus presente para a explicação das complexidades descobertas, alguns cientistas podem submeter-se ao “etos” secular e à pressão sociológica da comunidade científica e não relatar esse fato. Preconceitos como esse exigem que cavemos mais fundo nos questionamentos, para descobrirmos o que realmente está acontecendo. Isso pode ser trabalhoso, e muitos não disporão de tempo para assim proceder. Contudo, deve-se ser pelo menos cauteloso para aceitar pronunciamentos científicos. Tendo-se oportunidade para estudar mais profundamente certo tópico, algumas das características de uma firme conclusão científica são: (1) concordância com todos os dados disponíveis; (2) possibilidade de testar as idéias, especialmente mediante experimentos repetíveis que possam refutá-las; (3) preditibilidade de conclusões não conhecidas; (4) não ocultação da conclusão pela teoria ou por controvérsia. Muitos cientistas não compreendem como é difícil demonstrar um simples fato científico, e infelizmente muito do que se publica em ciência é somente especulação.

Conclusão

Em resumo: toda a precisão que estamos descobrindo no Universo e toda a complexidade evidenciada nos seres vivos, indicam ser necessário um Deus Criador. Foi isso que convenceu Antony Flew da existência de Deus. Deus parece ser essencial para explicar o que a ciência tem descoberto. As observações sobre as forças da física, as proteínas e o DNA, são todas repetíveis, e portanto, provêm evidências científicas altamente qualificadas sobre a existência de Deus. Infelizmente, o ideal secularista é tão forte na ciência, que a idéia de um Deus Planejador hoje é geralmente rejeitada pela comunidade científica. Essa rejeição é baseada em fatores pessoais e sociológicos, e não em dados científicos.

Ariel A. Roth (Ph. D. pela Universidade de Michigan) foi diretor do Geoscience Research Institute e editor da revista Origins. Publicou mais de 150 artigos em revistas científicas e outras. Seu livro Origins: Linking Science and Scripture foi traduzido em 13 línguas, inclusive em português. Embora aposentado, continua a pesquisar, escrever e fazer palestras. Seu endereço eletrônico é arielroth@verizon.net.

REFERÊNCIAS

1. Gary Habermas e A. Flew. “My Pilgrimage from Atheism to Theism: A Discussion Between Antony Flew and Gary Habermas,” Philosophia Christi 6 (2004) 2:197-211.

2. H. Ross, “Big Bang Model Refined by Fire,” in W. A. Dembski, ed., Mere Creation: Science, Faith and Intelligent Design (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1998), pp. 363-384.

3. H. M. Hart, “Habitable Zones About Main Sequence Stars,” Icarus 37 (1979): 351-357.

4. P. Davies, Superforce (New York: Simon and Schuster, 1984), p. 242.

5. R. Penrose, The Emperor’s New Mind (Oxford: Oxford University Press, 1989), p. 344.

6. M. J. Behe, Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution (New York: Touchstone, 1996).

7. E. J. Larson e L. William, “Scientists Are Still Keeping the Faith,” Nature 386 (1997): 435-436. Novo levantamento feito pela National Academy of Science indica uma proporção menor de crentes em Deus para um grupo de cientistas bastante pequeno, mas de liderança.

8. Ver, por exemplo, T. Rowe, “The Archaeoraptor Forgery.” Nature 410 (2201): 539-540.