11 julho 2009

10 Ataques dos Papas contra Deus

Ataque Papal n° 1: O Quarto Mandamento

Diz o 4° mandamento da lei de Deus:

EXODO 20:8-11
Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus, não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho(a), nem o teu servo(a), nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou, por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.



O Papado alterou este mandamento para:

Guardar Domingos e Festas


No entanto os seguidores de Jesus, guardam o sábado:

– Lucas 23:54-56
“[...] E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”



Ataque Papal n° 2: O Segundo Mandamento

Diz o Segundo Mandamento:

EXODO 20:4-6
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na Terra, nem nas águas debaixo ta terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.


Os seguidores de Jesus devem se abster dos ídolos:

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.” – I João 5:21; Atos 17:29


O Papado APAGOU este mandamento da lista dos 10 mandamentos do seu catecismo.


Ataque Papal n° 3: O Batismo

O Batismo é uma decisão CONSCIENTE tomada por alguem que deve crer em Jesus de todo coração e se arrepender de seus pecados:

(Marcos 1:4) - Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.

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(Atos 8:36) - E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
(Atos 8:37) - E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.

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(Atos 16:30) - E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
(Atos 16:31) - E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
(Atos 16:32) - E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
(Atos 16:33) - E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.



O ato Papal de batizar bebês que não podem crer e nem se arrepender dos pecados passados é uma violação a ordem de Deus.


Ataque Papal n° 4: A Intercessão Única de Cristo

Diz a Bíblia:

(I Timóteo 2:5) - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

Cristo é o único intercessor perante o Pai, pela sua qualidade de FILHO, por possuir o poder da ONISCIENCIA e poder ouvir oraçoes de todas as pessoas da face da Terra, por ter sido nosso sacrificio na Cruz e por estar vivo por ter ressuscitado dos mortos.

O Papado ao dizer que os santos mortos intercedem no nosso lugar, torna a divindade, o sacrifício e a ressurreição de Cristo infrutíferas. Derruba ao chão cada um destes itens. Diviniza seres humanos, concedendo a eles dons como a onisciência. Uma Blasfêmia terrível.


Ataque Papal n° 5: O Criacionismo e o Dilúvio

Diz a Bíblia:

(Gênesis 1:27) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

(Gênesis 1:31) - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

(Mateus 24:38) - Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
(Mateus 24:39) - E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.



A Terra, seu ecossistema e a humanidade foi criada em 6 dias literais de 24 horas. 1656 anos após a criaçao veio o dilúvio sobrevivendo apenas 8 pessoas (Noé e sua família). O Papado ensina que tais passagens bíblicas são alegóricas, contos da carochinha e desta maneira joga por terra verdades fundamentais da Bíblia. Torna o ensino de Cristo infrutífero. O Papado desta maneira se alinha ao ensino da evolução em bilhões de anos e o dilúvio local, não mundial.


Ataque Papal n° 6: A Alma que Pecar Morrerá

Diz a Bíblia:

(Ezequiel 18:4) - Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.

(Romanos 6:23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

(João 5:28) - Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

(I Tessalonicenses 4:16) - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.




A Bíblia declara que a ALMA do ser humano morre. O Papado declara que por ocasião da morte, a alma continua VIVA e é levada ao Céu, Inferno ou Purgatório. Dessa maneira destrói completamente a verdade de que os mortos apenas voltam a vida no dia da volta de Jesus, quando todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.



Ataque Papal n° 7: A Supremacia de Deus

A Bíblia diz:

(Mateus 23:9) - E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
(Mateus 23:10) - Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

(João 16:13) - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.



PAPA = PAI
O Papado faz- se chamar de "Santo Pai", um título que Cristo proibiu a seres humanos e que corresponde a Deus Pai. "Santo Pai = Santo Papa". Declara-se o guia da igreja, o mestre da doutrina, USURPANDO a função do Espírito Santo


Ataque Papal n° 8: A Confissão somente a Deus

Diz a Bíblia:

(Marcos 2:7) - Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?

(Atos 10:25) - E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.
(Atos 10:26) - Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.

(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.


A casta sacerdotal do Papado afirma ter o poder de perdoar pecados, ouvindo confissões. Quem afirma que pode perdoar pecados blasfema. O Papado aceita que se ajoelhem perante ele em sinal de respeito, no entanto quando Cornélio se ajoelhou perante Pedro foi imediatamente repreendido.



Ataque Papal n° 9: Cristo, o Único Imaculado

Diz a Bíblia

(Romanos 3:23) - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

(Hebreus 7:26) - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;

(Hebreus 9:28) - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.



A doutrina da Imaculada Conceição de Maria

Esta doutrina ensina que Maria nasceu imaculada, sem pecado e nunca pecou em vida. Foi preservada por Deus do pecado original. É uma grande mentira pois as escrituras afirmam que todos pecaram e estabelece como única exceção Jesus Cristo.



Ataque Papal n° 10: O Sacrifício Único de Cristo

As escrituras ensinam que o pão e o vinho simbolizam o sacrificio de Cristo, da mesma maneira como na antiga aliança, a morte do cordeiro simbolizava. Mas não passa de um símbolo:

(I Corintios 11:25) - Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
(I Corintios 11:26) - Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.



A Bíblia diz que o sacrificio de Cristo ocorreu apenas uma vez:

(Hebreus 9:24) - Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
(Hebreus 9:25) - Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
(Hebreus 9:26) - De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
(Hebreus 9:27) - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
(Hebreus 9:28) - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.



A doutrina do Sacrificio da Missa (Eucaristia)

Esta doutrina afirma que existe um sacrificio real e que o corpo e o sangue de Cristo são ofertados literalmente pela Hòstia e o vinho. Mistura o misticismo pagão com o evangelho.

A missa também envolve a idéia da repetição do sacrificio de Cristo. Completamente condenável pela Palavra de Deus. A cada missa, Cristo seria sacrificado de novo e oferecido sob o pão e o vinho. As escrituras ensinam que o sacrifício de Cristo se deu apenas uma vez. A Eucaristia e a Missa são ataques demoníacos.

Fonte

A Ciência VERDADEIRA

Por Leandro Quadros

A ciência VERDADEIRA…

Os evolucionistas que são desinformados e preconceituosos como Richard Dawkins ignoram o fato de que para ser cientista não é preciso ser evolucionista.

A seguir, disponibilizarei a você a CONCLUSÃO da matéria “História e Filosofia da Ciência”, ministrada pelo Ph.D em Física (na Oxford) Mituo Uehara, no curso de pós-graduação à distância em Jornalismo Científico (Universidade do Vale do Paraíba [UNIVAP]. UEHARA, Mituo. “Ciência, Filosofia e Religião diante da Questão da Origem do Universo” [Publicado na Revista Univap, V.13, n.23, ago.2006, pp. 29-41])

Servirá para que analise todos os fatos, pois a mídia, que coloca os cientistas num “pedestal”, não tem coragem de divulgar tais coisas:

Conclusão:

É próprio do espírito humano buscar a unidade do conhecimento, englobando o conhecimento científico, o conhecimento filosófico e o conhecimento religioso num todo coerente e harmônico. O princípio unificador é o conceito de Deus, transcendente,
criador do Universo e da ordem nela observada.

O livro Cosmos, Bios, Theos, editado por Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, traz a opinião de mais de sessenta eminentes cientistas (dentre os quais mais de vinte ganhadores do Prêmio Nobel) a respeito de ciência e religião. Citamos a seguir algumas dessas opiniões.

Arthur L. Schawlow, Prêmio Nobel de física: “Diante das maravilhas da vida e do universo, nós devemos perguntar por que e não apenas como. As únicas respostas possíveis são religiosas. Eu sinto a necessidade de Deus no universo e na minha própria vida”.

Wolfgang Smith, matemático, cujos estudos teóricos sobre a aerodinâmica de campos de difusão proporcionaram a chave teórica para a solução do problema da reentrada em vôos espaciais: “Para mim pessoalmente, nada é mais evidente, mais certa do que a existência de Deus.”

Walter Thirring, professor de física da Universidade de Viena: “Eu penso que cientistas que dedicam suas vidas a investigar a harmonia mundi, não podem deixar de ver nessa harmonia algum plano divino. Quanto às batalhas entre cientistas e teólogos elas acontecem devido à pretensão de alguns de seus representantes que acreditam entender mais do que realmente entendem. Deve-se ter humildade vis-à-vis aos grandes mistérios do cosmos.”

Charles Townes, Prêmio Nobel de física: “A questão da origem do Universo não pode ser respondida pela ciência. Eu creio na existência de Deus.”

Eugene P. Wigner, Prêmio Nobel de física: “O conceito de Deus é maravilhoso – ele nos ajuda a tomar decisões na direção correta. O problema da origem do Universo é um mistério para a ciência”.

Werner Arber, biofísico, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “Eu aceito o conceito de Deus sem tentar defini-lo com precisão. Eu sei que o conceito de Deus ajudou-me a controlar muitas questões na vida; ele me guia em situações críticas, e eu o vejo confirmado em muitos profundos insights, na beleza do funcionamento do mundo
Vivo.”

D. H. R. Barton, Prêmio Nobel de química: “Deus é a Verdade. Não existe incompatibilidade entre ciência e religião. Ambas buscam a verdade.”

Steven L. Bernasek, professor de química da Universidade de Princeton: “Eu acredito na existência de Deus. Sua existência é para mim aparente em tudo ao meu redor, especialmente em meu trabalho como cientista”.

Sir John Eccles, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “A consciência não é, de nenhum modo, um resultado de uma evolução darwiniana. Eu acho que ela é uma criação divina. Eu acredito em Deus”.

Ragnar Granit, Prêmio Nobel de fisiologia/medicina: “Ciente das limitações da ciência, eu tenho uma atitude religiosa em relação ao desconhecido.”

Informações adicionais (minhas)

Estas afirmações estão em total harmonia com a Bíblia e com a escritora cristã Ellen White:

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.
Salmo 19:1.

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens [nesse contexto, os pagãos. Aplicando aos nossos dias, os evolucionistas e ateus] são, por isso, indesculpáveis Romanos 1:20.

“Sabe que, na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. Seja o que for, nos chamados ensinos científicos, que contradiga o testemunho da Palavra de Deus não passa de conjetura humana. A esse estudante, a pesquisa científica abrirá vastos campos de pensamentos e informações. Ao ele contemplar as coisas da Natureza, advém-lhe uma nova percepção da verdade. O livro da Natureza e a Palavra escrita derramam luz um sobre o outro. Ambos o fazem relacionar-se melhor com Deus, ensinando-lhe o que concerne ao Seu caráter e às leis por meio das quais Ele opera” - A Ciência do Bom Viver, pág. 462.

Que as declarações desses grandes cientistas lhe ajudem a ver que a VERDADEIRA CIÊNCIA jamais contradirá a verdadeira religião, pois ambas vieram do mesmo DEUS.

Fonte

07 julho 2009

Homens são de Marte, mulheres são de Vênus - mas os crentes são de onde?



Idéias têm consequências. Idéias erradas têm más consequências. Todos indivíduo tem, inevitavelmente, um conjunto de crenças. Essas crenças, justificadas ou não, se apóiam em outras crenças, as quais, por sua vez, se apóiam em outras, e assim sucessivamente, até que chegamos às chamadas crenças básicas - isso é, crenças que não se apóiam em outras, e que são, por assim dizer, "auto-evidentes".

Quando partimos de falsos pressupostos ou de errôneas interpretações sobre como o mundo externo deve ser, as crenças derivadas desses pressupostos ou interpretações podem ser nefastas para o indivíduo que as suporta. Uma dessas errôneas interpretações, e a que vamos abordar aqui neste texto, é do trecho bíblico que afirma que os cristãos "não são deste mundo". Vamos demonstrar a que incoerências práticas pode levar uma errônea interpretação de um trecho bíblico, o qual age como pressuposto de várias de suas crenças sobre o mundo e sobre como ele deve nele agir.

Vamos partir então da experiência para demonstrar aquilo a que nos propomos. Acho que todos devem conhecer pelo menos um evangélico que não pode ouvir nenhum tipo de música que não seja "gospel" ou de "louvor e adoração", ou que não pode frequentar bares ou danceterias, ou que não pode ir a festas que não sejam de crianças, familiares ou sociais. Há até casos mais extremos, em que o evangélico não pode nem mesmo jogar futebol, usar bermudas (no caso dos homens) ou calças (no caso das mulheres).

Então, ao observar tudo isso, perguntamos: "Mas não pode por quê?". Resposta simplista: "Porque não somos deste mundo". Mas geralmente, quase sempre, a resposta é melhor elaborada do que isso (apesar de não menos errada), porque tenta-se encontrar versículos bíblicos que justifiquem a já estabelecida prática do não-pode. Mas essa prática já estabelecida tem suas raízes num ascetismo meio intra e meio extra-mundano, que por sua vez tem como pressuposto uma errônea interpretação do que significa não ser deste mundo.

Quando dizemos que a pessoa acredita "não ser deste mundo", isso não quer dizer que ela apenas acredite ser de outro lugar, de outra dimensão ou de outro planeta. Essa crença, na verdade, faz parte de uma mais complexa cadeia de pensamentos, e o "não ser deste mundo" geralmente engloba também o seguinte raciocínio: "se dá prazer, então agrada a carne, e se agrada a carne, então é pecado. Logo, se eu não sou desse mundo, eu sou um ser espiritual, e o que é espiritual é oposto à carne. Já que esse é o estado das coisas, então tudo o que eu fizer deve ser espiritual, para agradar a Deus, porque Deus não gosta da carne".

De certa forma, então, a inconsciente motivação do indivíduo para considerar como pecado as atividades que acabamos de citar é a negação do prazer que delas derivam. Seria, em outras palavras, uma demonização do prazer.

Examinemos isso na prática. Por que frequentar um bar ou uma danceteria, por exemplo, seria pecado? Geralmente obtemos respostas que apontam para a não-contaminação do cristão nesse tipo de ambiente. Mas esse tipo de resposta cabe a um cristão de fraca consciência, facilmente abalável e influenciável. Nesses casos, poderíamos recomendar a um cristão assim que não frequente esses ambientes, mas não ainda proibir. Mas e para os cristãos maduros, que não correm esse risco? Por que seria pecado frequentá-los?

O nosso evangélico afirma que tudo o que fazemos deve ser feito "para a honra e glória de Deus". Assim, ele segue seu raciocínio e nos ataca: "Você vai honrar e glorificar o nome do Senhor em um bar ou danceteria? Você está indo lá para pregar o evangelho? Essa música que você está ouvindo louva o nome de Deus? Olha, pode até não ser errado, irmão, mas devemos evitar."

Bem, realmente não vamos a uma festa para honrar e louvar o nome de Deus, e é verdade que muitas músicas que ouvimos também não o fazem. Na verdade, muitas músicas não falam absolutamente nada sobre Deus. Nem contra e nem a favor. Mas será que tudo o que fazemos deve ser para honrar e louvar o nome de Deus? Será que tudo mesmo?

Então eu faço as seguintes perguntas: Alguém faz sexo pensando em Deus? Alguém em pleno ato sexual levanta as mãos pro céu e faz uma oração? Ainda uma outra pergunta: Alguém vai ao banheiro pensando em Deus? Alguém chega "diante do trono" (desculpem o trocadilho inevitável) e ora: "Deus, esta obra é para o Seu louvor"?

Sim, fui um pouco extremista em meus exemplos. Mas isso foi intencional, pois o que eu quero deixar claro é o seguinte: nem tudo o que fazemos, o fazemos para Deus. Há muitas coisas que fazemos simplesmente porque somos deste mundo, sim senhor(a). É impossível e desnecessário suprimir a nossa humanidade, da qual o próprio Jesus se revestiu.

Mas surge então uma próxima questão: qual é a linha que divide o que podemos fazer para nosso próprio prazer e o que devemos fazer para a glória de Deus somente? A partir desse ponto, a discussão se torna irremediavelmente extensa. Cada caso é um caso, e isso está fora do escopo deste texto. Mas é certo que "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte".

Se ouvimos uma música secular, o fazemos pelo prazer de ouvi-la - e qual o problema desse prazer? Muitas músicas falam de coisas que interessam unicamente à esfera de nossa humanidade - de nossos relacionamentos, amores, frustrações, de nossa solidão. E qual o problema em ser humano?

Há muitas pessoas dentro das igrejas hoje que sofrem por causa de privações desnecessárias a que são submetidas. Depois de um tempo, não suportando a tensão, buscam desenfreadamente a satisfação de seus desejos reprimidos, e então se desviam da fé. E de onde tudo isso começou? De forma inconsciente, como já afirmamos, de uma insensata demonização do prazer. A partir disso, de uma pobre fabricação consciente que tenta dar sentido a esse ato inconsciente. Essa fabricação consciente é formada de falsos pressupostos oriundos de errôneas interpretações de trechos bíblicos, além de uma desobediência, por parte de sua liderança, de um explícito mandamento bíblico: não restringir a liberdade do meu irmão em Cristo. (Afinal de contas, proibir é mais fácil que ensinar.)

Idéias têm consequências. Quando o cristão se sente oprimido em sua fé, ele deve analisar seus pressupostos, pois provavelmente há uma deformação em seu cristianismo. E, como vimos, seus pressupostos podem levar a uma praxis cristã desnecessariamente repressora, que cedo ou tarde, pode minar a sua fé.

Glauber Ataide